1 de outubro de 2010

Bomba! Diretor-executivo do UH deixa o clube!

Carta aberta ao povo putão

É com grande pesar que venho hoje, através do Blog do UH, comunicar a minha demissão do cargo de diretor-executivo do UH. Considero que nesse momento não é possível fazer no Universidad aquilo que eu queria, e que minha presença vem causando o descontentamento de muitas pessoas. Não há condições de eu continuar.

Venho sendo atacado injustamente, principalmente através da minha filha, que está sendo acusada de agenciar jogadores medíocres para o UH. Uma acusação absurda, primeiro porque minha filha só tem 10 anos, e segundo porque ninguém traz jogador de merda para o time, eles aparecem sozinhos, afinal de contas, temos o orgulho de seguir fielmente o nosso lema "Jogador medíocre o UH faz em casa".

Desde que assumi o cargo, venho tendo minhas decisões questionadas por membros do Conselho Fiscal, principalmente por esse senhor Roberto Bolaños, vulgo Capitão Beto. Esse indivíduo vem insuflando a torcida contra mim pelo fato de eu ter mantido o técnico Leandro no cargo, mesmo quando este disse à imprensa que não pode ser vaiado porque, em suas palavras, "não entra em campo, não perde gol, nem faz gol contra".

Tenho enfrentado diversas agruras nos últimos tempos: casos de indisciplina, acusações de assassinato, brigas no meio dos jogos, enfim, toda gama de infortúnios possíveis. Mas como acredito no clube e me comprometi a realizar um trabalho sério, visando objetivos a médio e longo prazo, continuei lutando. Infelizmente, é muito difícil quando se tem gente torcendo contra dentro do próprio clube.

Sempre pautei minha atuação na vida política do UH pelos valores morais e éticos que aprendi com meu oráculo, Bob Jef. Seguindo os ensinamentos do mestre, não travo batalhas de poder e dinheiro, apenas cobro uma comissão para elas acontecerem. Se errei como diretor, foi sempre tentando acertar. Acertar um acordo pra ganhar um por fora. Quem me conhece sabe que nunca desonrei o Universidad: sempre procurei fazer com que o clube levasse vantagem nas maracutaias das quais participava.

Para encerrar, gostaria de deixar um abraço por trás para essa imensa torcida, que sempre me apoiou nos momentos difíceis. Nesse momento, o que o Universidad Histórica mais precisa é de união. Mas como minha presença incomoda certas pessoas, a minha demissão é irreversível. A não ser que aumentem meu salário, me dêem duas férias por ano, um escritório moderno, uma estagiária gostosa...

Obrigado
Thiago

Um comentário:

  1. É isso mesmo? O cargo está aberto????

    Estou farejando que vai rolar um banho de sangue na pacífica granja cogal!

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