Espírito renovado

A crise na Grécia, as denúncias de corrupção no Ministério dos Esportes, o câncer do Lula, as indefinições no campeonato brasileiro... nada disso tem importância quando o Universidad Histórica entra em campo. Assim foi nessa manhã de domingo, com o espírito putão renovado. Mesmo com a derrota para o FDA na semana passada, a equipe entrou em campo para mais um treino, demonstrando estar mais viva do que nunca. E de quebra, já deixamos marcado o amistoso internacional contra o nosso freguês Tigres da Serra, a ser realizado em Petrópolis no Estádio Municipal Gustavo Triste Martins, o popular Tristão. Aguardem detalhes.

O time foi a campo com Thiago, Roberto, Leandro, Paulo, Renato Doroteia, Renato, Roberto Martinelli, Mário, Daniel, Fábio Bolt, Eduardo, Guilherme, Estêvão e Evandro.

Sopa de letrinhas

UH x FDA no último FDS. Nesse jogo, que já nasce clássico, não tem FDP. Mas PQP, só porque foi no CT dos caras tinha que dar sempre o mesmo resultado?

A partida foi a prova cabal de que o UH ainda é o melhor melhor do mundo em sofrer apagões de alguns minutos que comprometem toda a partida, mas ainda assim o resultado de 12 a 8 para o FDA pode ser considerado bom.

O jogo começou com o UH levando de cara um gol. Nada anormal. Mas com qualidade no toque de bola e um ataque poderoso com Dani e Martinelli o time logo conseguiu o empate. E não somente isso, partiu pra cima jogando sempre de igual pra igual. Com Roberto numa tarde inspirada fazendo grandes defesas, Doroteia com chutes venenosos e Thiago e Leandro se revezando na zaga, o UH conseguiu terminar o primeiro tempo perdendo de 4 a 3 mas com o jogo totalmente aberto.

Mas aí... aconteceu o "mas aí" que sempre acontece quando o UH vai bem. Na volta pro segundo tempo, 5 minutos de desatenção e cansaço foram suficientes para o FDA liquidar a parada. Quando o Universidad se tocou, já tava 8 a 3 sem dificuldades. Aí não restou muita coisa a fazer a não ser chutar como um louco e arriscar tudo. E até nem fomos tão ruins nesse quesito, com Doroteia e Martinelli se revezando nos gols. Final 12 a 8. Mais uma derrota. Espírito putão mais aceso do que nunca!

Futebol Dos Amigos 12 x 8 Universidad Histórica

Gols: Renato Doroteia (4) e Roberto Martinelli (4)

Panorâmica do Amigão

Futebol dos Amigos - FDA

Renato Doroteia, Roberto Martinelli e Roberto Bolaños; Thiago, Leandro e Daniel.
Universidad Histórica

Mais craques

Essa galera já tá cavando uma vaga no time faz tempo... Depois da moral que sempre deram comparecendo aos treinos e participando do Campeonato de Pelada do Extra, nada melhor que compartilhar as figurinhas dos craques:

Bernard

Veterano entre os novos craques, o goleiro já participou de dois campeonatos pelo time, além de outros jogos. 376° solução para o gol do UH, o Fiuk do mundo bizarro parece ter se firmado de vez na posição. Isso se ele não tiver uma crise de labirintite, esquecer o local do jogo, tiver o carro roubado...

2° time: Vasco

Número da sorte: 171

Roberto Martinelli

Com nome de atacante italiano, é mais um atleta garimpado das peneiras do Gamboa. Chegou a ser comparado pelos críticos a Neymar, não pelo futebol, mas pela marra e por gostar de pagode. Talentoso, é mais um a tentar melhorar o nível do UH. Já sabemos que será em vão.

2° time: Flamengo

Ator: Sean Penn

Daniel

Músico, ator e produtor fonográfico, foi contratado para trazer futebol-arte ao UH, mas só tem trazido essa última. Metrossexual assumido e praticante, Daniel atribui a fama de entendido ao preconceito contra artistas, mas o povo quando diz ou é, ou foi, ou será. Se não der certo no futebol, já tem vaga certa na futura banda System of Cogal formada pelos também atletas músicos Leandro, Renato e Renato Doroteia.
2º time: Vasco
Música: Mais tarde, do Marcelo Camelo

 Jhonny

Com um visual a Zambrotta e um nome de cantor de churrascaria, Jhonny Mesquita chegou para dar um pouco mais de peso ao meio-campo do UH, tarefa no qual vem se esforçando dada a velocidade com que sua pança vem crescendo nos últimos tempos. No início da carreira, chegou a ser comparado com Zico. Não pelo futebol, claro, mas por ambos serem oriundos de Quintino.
2° time: Flamengo
Filme: Meu nome não é Johnny

Bruno

Nervoso, esquentadinho e pavio-curto, o zagueirão vem tentando provar que não é tão estressado como parece, nem que pra isso tenha que enfiar a porrada em todo mundo. Mesmo depois da cabacice de ser expulso no Campeonato de Pelada do Extra, teve sua permanência no time bancada por Bob Jef. Assim como outro craque, Ronaldo, é fã de MMA e vem cultivando uma indecente barriga.
2° time: Flamengo
Ídolo: Vítor Belfort

Foi um Rio Comprido que passou na minha vida...

É galera, não deu. De novo. Na estreia do Universidad Historica no Campeonato de Pelada do Extra, o UH foi goleado por 8 a 1 pelo Rio Comprido e acabou eliminado da competição.

É claro que o Blog estaria sendo leviano se dissesse que o UH foi garfado, operado e roubado escancaradamente por um árbitro mal intencionado e uma mesa conivente. Aliás, seria muito imprudente de nossa parte dizer que esse juiz deveria levar uma surra para aprender. É óbvio que não chamaremos o digno árbitro da partida de ladão, safado e pilantra. Dessa forma, de maneira nenhuma o Blog do UH vai incitar a violência pedindo que os torcedores pichem sua casa, depredem o seu carro e o empalem pra servir de exemplo.

O jogo começou no início, mas esse pedaço eu não vi porque cheguei em campo em cima da hora. Mas o que os outros viram no primeiro tempo foi uma exibição correta do UH. Criando jogadas, o time partia pra cima com tudo. Tanto é que inaugurou o placar, num cobrança de falta de Roberto Martinelli.

Mas aí apareceu a figura que mudaria o panorama da partida. O árbitro que nem nome deve ter começou a achar que devia aparecer mais que os atletas. Num lance em que Bruno e Bernard se enrolam, a bola não cruza a linha para o gol, como mostraram as câmeras da TV. Mesmo assim, o juiz assinala o gol, levando ao desespero os jogadores do UH, que passam a levar cartão a todo momento. A partir daí, a má vontade do técnico é visível e escutável, já que os microfones captaram a seguinte conversa entre o árbitro e um jogador do Rio Comprido:

Jogador: "E aí braço, tamo junto né?"

Árbitro: "Já é, faz o teu e deixa que desses otários cuido eu"

É aí que acontece o lance capital da partida. Em uma disputa de lance comum, o árbitro marca falta inexistente contra o UH. Numa cabacice de Bruno, o zagueiro vai reclamar e acaba levando o segundo amarelo e é expulso. Com um a menos ainda no primeiro tempo ficou muito dificil segurar o ímpeto do Rio Comprido, que por sinal, de comprido só tinha o nome, porque parecia um time de anões. As substituições não surtiam efeito e o time foi tomando um chocolate de dar pena. Final 8 a 1. De novo. Mas cada vez melhor.