12 de julho de 2009

Voa, canarinho, voa

É por isso que eu digo que nada está tão ruim que não possa piorar. Quando a gente acha que nada mais pode ser tão humilhante e vergonhoso, vem o Universidad pra desafiar as leis da física, da lógica e de Murphy e nos mostrar que sim, o fundo do poço tem porão, e é lá que se encontra o UH. Pelo menos é o que pareceu após a acachapante derrota de 18 a 4 para o Canarinhos.


E o pior é que parecia ser diferente. Na chegada, nada menos que 10 atletas disponíveis para entrar em campo. Com tantas opções, a impressão que dava é que o UH ia partir pra cima tal qual o Carrossel Holandês. Tá bom, só se for o carrossel do parque Shangai. Mas o pior é que no começo até parecia que o time estava se acertando, com uma boa marcação e toque de bola rápido. Com a chegada dos reforços Renato Dorothéia e George Foreman o time dava pinta que ia surpreender. Mas o prazo de validade do UH é muito curto e logo o time voltou a realidade. Falhas na marcação, defesa exposta, ataque inexistente, chutões... As substituições iam ocorrendo e nada surtia efeito. Fim do primeiro tempo, placar apertado, só 10 a 1.
Veio o segundo tempo e parece que a bronca do intervalo mexeu com os brios dos atletas. Mostrando o verdadeiro espírito putão, o UH partiu pra cima e tentou equilibrar a partida. Mas não demorou muito para o time voltar a cometer os mesmos erros do primeiro tempo. No futebol moderno, de alta velocidade e ocupando todos os espaços, não dá mais pra perder a bola no ataque e ficar lá esperando, nem dá mais pra pegar a bola e tentar driblar sem olhar os outros companheiros melhor posicionados. Pelo menos não dá pra dizer que faltou raça ao time. Afinal de contas, tinha índio, branco, preto... só faltou japonês mesmo. Cansado, humilhado e descontrolado, a equipe ainda teve que presenciar um bate-boca entre Leandro e Roberto e por pouco não sai briga. Fim de jogo, 18 a 4. Mas nem por isso nós devemos nos abater. Podia ser pior, a gente podia ser feio. Mas peraí, a gente é feio!

Notas

Mário Benoni - No gol alternou boas defesas com falhas de posicionamento. Na linha, foi envolvido pelo ataque do Canarinhos e não acertou um chute. Nota 3

Rafael Belídio - Boa marcação enquanto esteve na linha, foi um paredão no gol, mas não conseguiu evitar o pior. Nota 6

Roberto - Lento e disperso na linha, mostrou a velha habilidade no gol, apesar de ter tomado um frangaço. Envolveu-se numa discussão boba com Leandro. Nota 4

Leandro - Recuperando-se de uma gripe, mostrou poucos reflexos. Descontrolado, ainda deu um piti em quadra. Nota 3

Renato Trindade - Pouca produtividade, mostrou-se maldoso abusando da violência. Se tivesse juiz, seria expulso. Pelo menos pode justificar sua fraca atuação por ter sido visto curtindo a night antes do jogo. Nota 4

Renato Dorothéia - Um dos poucos que se salvaram, conseguiu colocar o time pra frente e marcou dois gols. Boa estréia. Nota 7

George Foreman - Outro que fez uma boa estréia, participando de boas jogadas de ataque, marcando gol e ajudando na marcação. Nota 6

Thiago - Bem na marcação, mas muita correria e pouca produção. Nota 5

Will - Lento, pdesperdiçou vários ataques. Melhorou quando marcou a saída de bola na quadra adversária. Nota 4

Paulo - Jogou só um tempo, mas ao menos deixou o seu. E só. Nota 5

Canarinhos - Não tomou conhecimento e teve o domínio completo da partida. Jogou como quis e na hora em que quis.

4 comentários:

  1. Só faltou mesmo o Frank no time pra dar uma levantada no saldo de gols, né??? Prometo que na próxima eu levo ele!!!

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  2. A minha discussão com o Roberto foi em pró do UH, não foi briga, já que éssa é uma ferramenta usual em partidas de futibol, visando a busca de melhores resultados em médio a curto prazo...hehehehehe

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  3. Não concordo com minha nota... Merecia um 5,5...essa hisrtória de lentidão não existe...essa história que eu estava comendo um X-tudo de manha cedo é mentira... Além do mais, passei 40 minutos puxando água da quadra.

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  4. Ah... e nos melhores momento do time no jogo, eu estava em quadra...

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