O sofrimento não pode parar!

Nada bom. Na estreia do uniforme 2009 contra o São Paulo no Sargentão, o time provou que ainda precisa melhorar muito se quiser ser chamado de ruim. E lançou um alerta para os novos rumos da equipe.


(Atraso de jogadores atrapalha início da partida)

Antes de o jogo começar, um problema que vem se tornando comum: a dificuldade de formar o time. Atraso na chegada, ausências em cima da hora e por pouco o UH não passa o vexame de perder por W.O. Não fossem as entradas de Vini, Renato e Paulo, ou seja, quase meio-time, e o Universidad não conseguiria sequer começar a partida.



(Cena rara: momento de tranquilidade do goleiro Roberto)

(Cena comum: ataque do São Paulo)

Nem bem o juiz apitou o início do jogo e o tarde já começou a se desenhar trágica para o UH. Com menos de 10 minutos de jogo, o São Paulo já vencia por 3 a 0. O domínio era gritante, muito pela falta de atitude do Universidad. O mau preparo físico de muitos, aliado à falta

de técnica e desorganização tática, contribuiu para que o time terminasse o primeiro tempo perdendo por 7 a 0 e tendo dado apenas um chute a gol.

(Uma das poucas vezes em que o time conseguiu passar do meio-campo)

Veio o segundo tempo e mesmo com o cansaço do São Paulo, que não havia levado reservas, o UH não conseguia se acertar. Se nas arquibancadas a torcida empurrava o time, dentro de campo o que se via era uma bagunça generalizada. Foi só quando já perdia por 10 a 0 que o UH conseguiu marcar o primeiro, assinalado pelo Amigo do Mário. Logo depois, Frank, que acabara

de entrar na partida, também deixa o seu e o dedica à namorada na arquibancada. E foi só isso que o Universidad conseguiu produzir. Mais nenhum perigo de gol, nenhuma jogada trabalhada, nenhuma tabelinha, nada. De positivo, apenas a presença em massa da torcida, que apoiou até o fim. E só.

Trombada em campo: Thiago acerta jogador do São Paulo em dividida

Até mulher entra em campo para tentar salvar o UH

As torcedoras deram um show, mas não foi o suficiente para levantar o time

Tentando explicar o inexplicável

Sorrisos amarelos na porta do Sargentão

Comemorando o quê?

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Notas

Roberto – O “Júlio César” do UH. Não fossem suas defesas e o time teria tomado mais de 20. Ainda foi pra linha e tentou organizar sem sucesso a defesa. Nota 8

Thiago – Sem preparo físico, cansou ainda na metade do primeiro tempo. Foi envolvido pelo ataque do São Paulo. Ainda foi para o gol, mas nada produziu. Nota 3

Leandro – Fez o feijão-com-arroz, mas conseguiu deixar queimar, diante da inoperância do time. Nota 5

Vini – Correu bastante e tentou dar organização ao bando. Não conseguiu. Nota 6

Renato – Pouca movimentação, foi prejudicado pela bagunça tática. Cansou rápido.Nota 5

Manguaça – Mal na defesa, no meio e no ataque. Ainda por cima, não quis ser substituído. Nota 2

Will – Tentou algumas jogadas, mas não pode ser o homem de criação. Enfeitou alguns lances simples. Nota 4

Paulo – Boa movimentação, mas sem posição definida, pouco pôde fazer. Nota 5

Mário – Lento, não conseguiu usar o porte físico a seu favor. Deixou-se dominar na zaga. Nota 4

Amigo do Mário – Apagado até o gol, não conseguiu fazer mais nada depois. Nota 6

Amiga do Mário – Entrou no final e nada pôde fazer. Sem nota

Frank – Entrou com muita disposição, correndo e aparecendo para concluir. Fez um gol e pode render no futuro. Nota 7.

Torcida – Um show a parte. Gritou o tempo todo e mostrou que é 12° jogador. Nota 10

São Paulo – Não precisou mostrar muito futebol, diante da total falta de talento do UH. Destaque para Jorge Henrique.

Árbitro – Ganhou o dinheiro mais fácil da sua vida e ainda ficava sacaneando os atletas do UH. Será denunciado ao STJD, por conduta antidesportiva.